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Proposta de salário mínimo 2022: Veja a evolução!

Na segunda-feira, dia 20, a nova proposta de salário mínimo foi encaminhada à Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.

O valor foi apurado em 1.210 reais, proposto pelo Deputado Relator de Projetos Hugo Leal (PSD-RJ), com validade até 2022.

Na verdade, não há aumento relevante.

Isso representa um aumento de 10,04% em relação aos atuais 1.100 reais e segue a tendência apontada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que, entre outras coisas, verifica a inflação acumulada no país e serve como referência para reajustes do salário mínimo.

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Em outras palavras, esse crescimento é apenas um ajuste à inflação, e o poder de compra do Brasil não aumentou de fato.

Mesmo assim, a proposta ainda é superior aos 1.169 reais propostos pelo governo em agosto do ano passado, sem considerar a aceleração da inflação no final deste ano.

Veja os detalhes abaixo.

 

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COMO ANDA PROPOSTA DO VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO PARA 2022

 

O CMO recebeu o texto do deputado de Hugo Leal, mas ainda não votou.

Após aprovação pela comissão, o projeto ainda precisa passar pelo plenário do Senado e da Câmara dos Deputados para votação conjunta (ainda não marcada).

Embora deva aumentar em 10,04%, o reajuste real do salário mínimo em 2022 deve ser apurado em janeiro, quando será incorporado o INPC em 2021, mas o valor não deve ser muito superior ao atual.

 

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QUAIS PREVISÕES DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA COM APROVAÇÃO DA PEC DOS PRECATÓRIOS

 

A proposta apresentada nesta segunda-feira finalmente mudou a previsão de espaço fiscal após a aprovação da PEC dos Precatórios na semana passada.

Inicialmente, o governo estimou espaço fiscal em 106,1 bilhões de reais.

Agora, esse limite máximo será elevado para 113,1 bilhões de reais.

Esse dinheiro será usado extensivamente.

Aproximadamente R$ 90 bilhões serão destinados ao custeio do plano de distribuição de renda Auxílio Brasil.

Essa assistência, que substitui o programa de subsídio familiar, é vista como uma das estratégias do presidente Bolsonaro na campanha eleitoral do próximo ano.

Parte dos recursos também será utilizada para reajustes de benefícios previdenciários e assistenciais.

No total, cerca de 110 bilhões de reais permanecerão na administração.

Os R$ 3,1 bilhões restantes estarão abertos a outras autoridades, Poder Judiciário e Legislativo, além do MPF e defensores públicos federais.

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